sábado, 18 de junho de 2011

O meu relembrar

Esqueci como é ver você, esqueci como seus olhos brilham ao ver a nossa cidade e lá na nossa casinha está à espera. Ao imaginar a sua chegada sinto seu cheiro, seco como a madeira que queima na minha lareira. Esqueci como é caminhar com você, sinto saudade de ver a lua sorrindo para nós, ou mesmo contar as estrelas do céu. Ser doce, não é torta de chocolate, é o sorvete ‘de casquinha’ que sempre tem como receita histórias guardadas na memória. Esqueci como é bom poder sentir o abraço que me protege e me deixa tão vulnerável ao mesmo tempo. Esqueci como é ver seu sorriso radiante ao ver o meu, e então não contenho as minhas lágrimas. É metade da noite mais aguardada na minha cidade e se pudesse, levaria para cantar que cabe sim nós dois, e se o coração não é tão simples como pensa, eu tenho a minha oração, sendo ela a última ou não. Levaria para meu lugar preferido, aquele onde posso simplesmente te ter por perto, porque tem me ganhado em pequenos detalhes e aposto que nem desconfia. Dizem um dia juntar tudo em uma coisa só, hoje, hoje juntei as datas mais importantes em um só dia; melhor de tudo isto, é não viver cada chegada ou partida só; porque estas eu nunca esqueci.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Meu Divã


Eles correm. Arnaldo Jabor disse: ' Se ele vai, e perceber que tem que voltar, ele volta'...seja o tempo ou seja você e não confiar que o vento vem amanhã é um simples modo de dizer, 'Carpe Diem'. O muito diz é pouco, mas o pouco pode ser muito. Uma hora pra quem está amando é pouco, mas pra quem te segue na rotina nostálgica, é muito. Se viver fosse fácil, absolutamente sem graça seria, nada melhor do que o ímpeto da 'louca coisa' que ganhamos no primeiro minuto, a Vida. Somos felizes quando ganhamos flores, ou muito pouco, como o abraço doce da flor de Lis que aparece somente no verão da minha primavera. Sonhar com sonhos loucos faz parte de um ser humano com uma capacidade controlada, por um subconsciente indomável. Iguais somos, mas pensamos diferentes.Querer nem sempre é querer; muitas vezes corro, corro e paro sempre no mesmo lugar porque ir, machuca. Mas não importa, tenho cicatrizes. Sabemos o que queremos, e cada noite isto faz do travesseiro, o divã- a caixa dos segredos mais ocultos que saem do coração. E toda manhã ao abrir os olhos, vejo Sonho, Sonho... Mas o 18 chegará, e a cada minuto que puder sentir que o divã não é só o travesseiro, viverei meu dia. Vivo para não passar os apuros de EDUARDO E MÔNICA, mas vivo para ter uma linda história como eles. Quero ter a minha sopa de letrinhas como uma criança que corre, corre, mas não desiste no primeiro tombo, mesmo sabendo a escadaria tem mais de 10 degraus. Ver além dos olhos faz parte da história de Eduardo e Mônica. Meu amor, amor meu, temos mais degraus do que nossos olhos conseguem ver, mas mesmo caindo, eu ainda desejo correr e correr, porque meu divã não é no meu travesseiro, mas nos ombros seus. Eu sonho com o dia meu, seu, nosso!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

'Só

Querer estar junto, nem sempre é sinônimo de estar só. O ser humano é carente por natureza, seja por sós ou um abraço no fim da tarde. Querer abraço é simples; receber complicado. Olhos se olham, o corpo carente para sentir o que os lábios falam por falar; mas depois de tanto anos juntos fica difícil transformar a rotina em algo pra toda uma vida; e parar o tempo se torna pouco, quando olho no relógio e vejo que ainda são 20:11 da minha sexta-feira dia 03. À tarde com agitos e fotos; pessoas que admiram suas roupas ou acessórios, ainda é um estilo de vida só, por não ter no meio de tudo, o afago. A sua ausência compromete a minha felicidade e sentada, vendo todos sorrindo, meu coração espera toda a noite por um beijo seu. Naquele momento, lápis e papel seriam insignificantes para tornar o importante, imortal. Quero sentir de novo o que era grande e tomava uma proporção que jamais imaginei sentir em toda vida. Saudade dos momentos em que seus olhos dizem mais do que as 20 palavras que consigo falar quando perto de você estou. Coração fraco por querer quem está longe e as lágrimas no meio da noite tornam rotina para os olhos que não vêem o brilho dos seus;  'volta', sou só.