sexta-feira, 7 de novembro de 2014

I had a blast

Meu querido diário, mensário, anuário...

Ah como é bom me encontrar com você, não importa quanto tempo passe, jamais me esqueço de como é um grande confidente e como guarda meus segredos mais antigos, e não há dúvidas que quando quero me encontrar, volto aqui.
Depois de tanto correr atrás do arco-íris percebi que o que me faz correr são as descobertas, afinal eu sempre soube não existia pote de ouro. 
Ahhhh! E por falar nisto, tive a melhor descoberta de muitos anos: fiz minha primeira tatoo. E então percebi que não devo me perder em um borrão das estrelas, ou nas assas dos pássaros. E se por algum momento eu perceber que perdi o caminho não estou me enganando, pois depois de algum tempo, o sonhar se torna acreditar e as mudanças são inevitáveis. Às vezes é difícil caminhar, e tudo bem não estar tudo bem, mesmo que às vezes caiam respingos de lágrimas na minha camiseta e elas não significam que estou perdendo, mesmo dizendo que um dia os deixarei ir. Apenas estou sendo verdadeira com quem é comigo. E enquanto caminho, eu só queria me lembrar, por isto vim...


Te vejo em breve...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Quase...




Como é que tudo passa rápido e sem perceber as bonecas não estão mais nas estantes, e os vestidos cheios de "efeitos especiais" saíram do seu guarda roupas. Me lembro de como aqueles três baldes de brinquedos faziam da minha tarde o melhor sossego, meu melhor prazer. Como é que a nossa inocência nos tomava pelo colo, nos fazendo acreditar que cortar o cabelo de uma Barbie o fazia crescer e a deixava mais bonita. Como era bom usar o giz para delimitar o cômodo em uma casa todinha. As cicatrizes mostram para os meus joelhos que bicicleta nunca foi meu forte. As tardes na fazenda 'estrangulando' os pintinhos, as subidas em pés de manga e o nome do primeiro 'amor' enterrado debaixo do pé de laranjeira mostram que tive sim uma infância. Saudades, saudades, saudades.... tudo se resume em lembranças hoje. Acho que cada virada de ano é assim, cheia de nostalgia, e não seria diferente com você: 26. Quando se é quase 30, tudo começa perder a inocência e começam a não sobrar mais tempo nem para filmes na tv. Quando se chega aos 26, as decisões são mais sérias, e assistir o sol nascer é um tesouro raro de se encontrar. Quando se faz 26, precisa aprender a brincar! Um brinde aos novos 26!

terça-feira, 25 de março de 2014

Amour aime aimer amour¹







E meus pés saltaram, passou uma noite... Passaram 7 meses... 
E como não dizer que já gerei sonhos, formei caminhos, e senti a dor da saudade. Chorei de vontade, como uma criança chora por querer voar. O tempo me guiou até você. Toco seus olhos enquanto você dorme, sinto seus sonhos: isto me faz navegar, me faz querer ser parte deles. Tudo tão colorido, com tanta música, os meus ouvidos não se cansam de ouvir. E então dançamos e dançamos ao som da água que cai sobre nós. Deixamos os olhos fechados para sentir o beijo doce. E quando abrimos o tempo levou, deixando a saudade. Você não vai entender a grandeza de quando eu procuro os vaga-lumes, nem de quando qualquer brincadeira sua, é meu maior riso! Eu quis anoitecer, deixar que a vida nos levasse, e enquanto somos guiados: Dias 25.


1-"O amor ama amar o amor". Uma citação, vertida para o francês, de Ulysses, de James Joyce.