sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

D'dezembro*'

Gosto de natal, sentir a brisa fria e também a leveza que as chuvas de verão me trazem. Espero todo o ano poder ver a família reunida, querendo adivinhar o amigo que no fim das contas, já não é mais secreto. Gosto de sentar a mesa, ver todos os tipos possíveis de fruta, enfeitá-la . Olhar para o lado e ver meus pais, abraçados, contando sobre o natal de 93, no qual as minhas cartas para o papai Noel eram simples, e os meus desejos eram 'fofos'; esta imagem: lembrança de dezembro. Vejo primas esconderem novidades para serem ditas na ceia de natal, afinal, gostávamos de nos arrumar com gorros ou até com fantasias e esperar para poder rir com as piadas sem graça do tio distante. Sempre com troca de presentes, alguns ficaram grande, já outros nem são mais do meu tamanho, mas isto ali não importa porque mesmo distantes -  temos afinidades. São lindos os olhos de minha mãe ao ver suas irmãs  rindo por qualquer piadinha que meu pai deixa escapar. Lá as festas são simples, às vezes com pernil ou até mesmo um churrasco, mas as frutas sempre estão lá, dando cor à mesa que já não é mais sombria. Gosto de lembrar as visitas do bom velhinho, afinal sempre ganhávamos nosso melhor presente se déssemos o beijo na barba de lã. Ríamos ou até mesmo reuníamos num cômodo só para cantar musiquetas das escolas... afinal éramos felizes, crianças!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Camaleão'


Em frente à lareira, sinto-me aquecida como se ali o inverno nunca pudesse chegar. Diante de mim vejo aos poucos o fogo tomar conta dos livros e das fadas que neles estão, assim sobrando para mim à grama verde e molhada, ou do picknic no qual a maçã ainda é verde limão. O cheiro da manhã tem sabor de água de chuva, sim,  gosta de levar consigo tudo que não é seu. São mãos que tocam o chão, como se ali, fosse reviver cada barco ou cada avião que partiu, te levando para longe das minhas sementes; e desde então comecei a tomar sementes, seja no café ou até ao dormir; com os olhos que ainda sentem falta do brilho que bate no espelho e reflete em mim. A manhã nublada faz do meu café frio, e mesmo com toda esta opção de filmes de drama, eu ainda prefiro as comédias. As gotas que caem do céu são vermelhas como a cor do morango, sua fruta favorita. São lindos os gestos mudos, acompanhados com a sua sutileza quando me diz sim. Sei que tenho momentos cor-de-rosa ou até laranja, mas não deixo de ser o camaleão que está sempre sentado em frente à lareira.

sábado, 10 de dezembro de 2011

de Leite'


'Viagem que não vai e que não volta; barco lento, sem pressa, sem direção, esperando a busca pé a pé do meu tesouro. Os olhares eram pensativos, alguns pessoais já outros, comuns como os laços vermelhos e de veludo que apenas enfeitam o presente. Minhas mãos ainda tocam as águas que se movimentam, e o 'sonho'  não está mais na padaria, mas na palma da minha mão em dezembro, do dia 06. Nada é necessário afinal tudo é hábito, opa, se tudo que é hábito vira uma necessidade: Blog preciso da minha dose de você! Chegou dezembro, chegou você - SONHO de doce de leite.’

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

'Eu sei que você sabe.


Nunca vi seu sorriso de perto, mas sei que ele inspira a confiança que preciso. Seus olhos ao olharem minhas caminhadas, vêem mais do que as minhas simples palavras. Se um dia fomos irmãos, acho pouco, a sintonia nos liga nas palavras e somos pequenos autores, míseros aprendizes que tornam a vida justificável ou mais complexa. Gosto de ler suas poesias doces como o beijo que espero desde então, ou até o faz de conta que deixa meus sonhos reais pelo menos por um momento. Sou fiel as suas obras , às vezes me sinto personagem principal das suas artes que parecem desenhar as minha lágrimas ou até mesmo meus olhos prestes a chorar.  Me conheces como seus pensamentos, e sabes bem quando tenho gargalhadas para oferecer, ou quando meu sorriso sai amarelo mesmo sem me ver. Sabes bem do meu coração, como se estivesse dentro dele durante todo meu dia. Entrou na minha vida de um jeito informal e parece conhecer-me mais do que os mais chegados. Não faça silêncio sobre mim, as suas letras em palavras me fazem sentir simples como o vento. Você me inspira... obrigada por existir para mim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sou eu'


Acordei, me olhei no espelho e só vi que passei, já não tenho mais o mesmo vigor de antes. Em algumas melodias percebi que passei rápido demais e nem vi se ao redor era dor ou amor, corri sempre o mais rápido que pude, será que era inveja por darem tão bem?! Não sei responder... em outras me pediram para parar ou até mesmo engatinhar, para ver seu sorriso lindo, ou seus olhos que me eternizavam na memória. Seja pela dor ou pelo amor, eu sempre vou passar, porque cada um tem uma missão, e esta é a minha, passar e deixar rastros doces ou amargos... Quero ver ainda os olhos pequenos me dizerem que fui fiel ou infiel; mas sempre se lembrará de mim. Estou presente quando olha no relógio ou quando olha para dentro de você. Estou em todo lugar, seja para ver encontros esperados, beijos molhados ou ao menos para viver aquela rotina nostálgica. Eu estou! Seja pela causa ou pela circunstância, seja pelo choro ou pelos olhos, eu estou. Seja para ver o seu sorriso ou jamais querer pensar nele, não posso me silenciar, eu estarei. O seu desbravar acompanhei,  e vejo que agora, você consegue sorrir remediando passos e ocupar o ar nas horas plenas, serenas, inéditas e autênticas. Desperto em ti, a nova aurora ao coração, ensino a perder o medo. Alcanço a sua voz, para anunciar que os milagres acontecem quando se vai à luta. Sim, sou eu o tempo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As Três Marias***

Sim, vocês podem me dar licença?! Sei que ainda é cedo, mas não conseguiria chegar sem parar para compartilhar, é que eu precisava dizer umas coisas. Cartas iguais?!  Sim.... afinal somos um tripé, o que seria de mim sem uma das minhas pernas. Enfim chegamos, aposto que a mais aflita e mais falante já está pensando onde, e que só o fato que um papel com palavras já é motivo para no fundo do coração saia lágrimas; não que para a outra a carta seja menos especial, mas esta sempre é forte, os seus gestos são mudos, mas não deixam de ser menos especiais. Ontem quando parei para notar que mesmo depois de muitas calunias e difamações, seja sobre mim ou sobre vocês, ainda conseguimos rir, porque quando estamos juntas, tudo se perde com uma facilidade; o que parece ser inacabado, quando juntas parece que já se foi, e que agora só basta viver as gargalhada. Ontem vi que já não estou mais entre os talheres e os lustres, que Deus os tenha.... mas mesmo assim não deixei de estar em seus corações e saibam, vocês nunca saíram do meu. Vi tentarem te derrubar de perto, e mesmo sem saber o que fazer, eu chorei por você; já com você, eu não estava perto, sim, deve ter sido por falha minha, ou sua, ou nossa, isto pra mim não importa mais, porque o que eu sempre quis, tive ontem, você de volta.  Na matemática o tripé faz do plano o mais perfeito, as três estrelas mais famosas são as Três Marias, e as lembranças mais lindas de Alfenas são vocês. Sim, Deus coloca nas vidas dos seus escolhidos, Absais, e vejo que mesmo amarrando minhas mãos, e nem me darem a chance de dizer que ainda saem lágrimas dos meus olhos. Vocês minhas ABSAIS, se colocam entre a lança e meu coração, o que me faz a cada dia não ter palavras. Sou grata a Deus, por cada lágrima de saudade ter no lugar hoje um sorriso, passaríamos horas e horas rindo das mesmas coisas, e as vezes chegando sempre no mesmo lugar, ‘é não era para acontecer’, que sempre tem um motivo diferente para rir do seu jatinho, ou das declarações sem explicações. São apenas palavras em forma de um sentimento,afinal amo muito vocês!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Roda Gigante'

Ei... Estou aqui. Consegue me ver?! Sim, na minha sexta-feira pensando como são as suas. Ahhh... Como queria que os seus olhos notassem os meus, e como meus olhos não conseguem ficar imperceptíveis ao seu brilho. Sabe o que acontece, você não percebeu, mas na roda gigante estou no banco do carona, e já não me lembro mais de onde vim, nem sei para onde vou. Vejo nuvens em forma de um exército, guiados por um coração com duas pernas e dois braços. No fundo daquele pedacinho de céu o pôr do sol está avermelhado como a casa do lago, onde penso me encontrar com você, seja de passagem ou não. Como queria compartilhar do meu dia com você, saber se gosta de pipoca doce ou não, e se seu sorvete preferido é o de creme com sabor de lua cheia; enfim que nossas conversas não ficassem resumidamente no meu sorriso que te diz oi . É apenas um texto, contudo nem tive tempo de saber se gosta ou não de ler. Escrevo como uma garota de 18 e pareço ter um all star azul, mas não queria viajar só; será que consegue me ver, estou ali bem no cantinho.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

I o Conto'


Flores?! Conto para você como andam os dias do meu outono e das noites que ultimamente fazem mais frio à  vontade de tomar sorvete; quero te contar que tem dias que o meu sorriso ainda continua o mesmo, cheio de dentes, amarelo e muita das vezes sai sem querer, quando encontro na memória coisas que me chegariam mais próximo de você. Sei, nos seus ombros eu chorei e chorei, mas confesso que muitas vezes eu só queria os seus ombros porque o travesseiro já não me bastava mais. Hoje falo que foi sim engraçado, emocionante, e quão bom foi chorar e rir ao mesmo tempo com suas caras e bocas. Agora chego e vejo que meu céu está mais azul e as flores da Alfena a deixam linda, como o Ipê que sempre floresce amarelo como o meu sorriso.  Queria te contar que os meus olhos já se fecham mais facilmente, e os meus braços já estão abertos para receber a felicidades; fui embora porque aqui não tinha mais os mesmos braços. Sei perceber que existe pequenos cada dia maiores, e com os poucos e desengonçados passos percebo as muitas risadas me provocarem para o gargalhar. O abraço está guardado com o porta-retrato que espera ansiosamente a nova foto. Olhando o teto do meu quarto vejo que as estrelas ainda brilham como as do céu, já outras estão guardadas numa caixinha, caixinha que sei, ainda não está na hora de abrir e lá elas não deixam de brilhar.  Enquanto isto, espero ansiosamente poder pegar a caixinha, tirar as estrelas, e colá-las no meu teto, sim quero desenhar o meu jardim, muitas flores sendo que algumas caem no outono, mas ali além da lua que é cheia, as estrelas ainda brilham forte. Onde o jardim está, eu quero te contar.